O carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele. Esta doença pode surgir em qualquer idade, mas é mais comum após os 40 anos, principalmente nas pessoas de pele clara e que se expõem demasiadamente ao sol.
Sintomas
O carcinoma basocelular tende a se desenvolver nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como o rosto e o pescoço. Seus sintomas envolvem:
- Pequena ferida que não cicatriza ou que sangra repetidamente.
- Pequena elevação na pele de cor esbranquiçada/perolada, onde pode ser possível observar vasos sanguíneos.
- Pequena mancha vermelha que vai aumentando ao longo do tempo.
Assim, na presença de algum desses sinais, um médico dermatologista deverá ser consultado. Este especialista poderá realizar os exames adequados e solicitar a biópsia de pele, se necessário.
Tipos de carcinoma basocelular
Existem diversos tipos histológicos de carcinoma basocelular. Eles são diferenciados através do exame histopatológico oriundo da biópsia incisional. Cada subtipo histológico tem uma implicancia prognóstica e modifica a forma de tratamento. Por isso, é muito importante conversar com o médico dermatologista sobre as possibilidades de tratamento para cada caso.
Entre os tipos histológicos mais comuns de carcinoma basocelular, podemos citar:
- Carcinoma basocelular nodular: é o tipo mais comum. Costuma surgir como um nódulo/ bolinha com ferida no centro. Afeta principalmente a pele do rosto.
- Carcinoma basocelular superficial: costuma surgir nas costas e no tronco. Exige atenção, pois pode ser confundido com um eritema na pele, ou vermelhidão/alergia
- Carcinoma basocelular infiltrativo: é o tipo mais agressivo. Pode atingir diversas partes do corpo.
- Carcinoma pigmentado: este tipo apresenta manchas mais escuras e pode ser confundido com o melanoma.
Tratamento
A Cirurgia Micrográfica de Mohs é a modalidade terapêutica preferencial. Especialmente naqueles tumores de alto risco, localizados em áreas nobres do corpo, como no rosto e genitália, bem como aqueles que apresentam subtipos histológicos agressivos. A Cirurgia Micrográfica de Mohs oferece maiores taxas de cura e, portanto, menores taxas de recidivas, quando comparados a cirurgia convencional. Além de preservar tecido sadio peritumoral.
Todo paciente diagnosticado com carcinoma basocelular deve ser adequadamente estadiado e investigado. Algumas situações em tumores avançados podem envolver a necessidade de complementação da cirurgia com pesquisa do linfonodo sentinela, linfadenectomia e, ou, com radioterapia, dentre outros.